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4 dicas para não errar com seu ecommerce na Black Friday

Lojistas devem preparar suas lojas digitais para receberem um alto volume de clientes, anteciparem os preparativos logísticos e disponibilizarem os produtos com boas imagens

A Black Friday já se consolidou como uma data crucial para o faturamento das empresas varejistas brasileiras, em especial no comércio eletrônico. Em 2017, os lojistas faturaram R$ 2,1 bilhões durante o período, que se tornou uma ponte para as vendas natalinas, já que o segundo semestre tem poucas datas comemorativas.

Porém, o lucro não é garantido. Os lojistas devem preparar suas lojas digitais para receberem um alto volume de clientes, anteciparem os preparativos logísticos e disponibilizarem os produtos com boas imagens e nas categorias certas. Afinal, se eles não puderem ser encontrados, jamais serão comprados.

Confira abaixo 4 dicas para acertar em cheio na Black Friday desse ano.

1. Classifique corretamente seus produtos
Lojistas que deixam o envio de produtos para o sistema para a última hora correm o risco de errar na classificação, o que pode gerar transtornos para os clientes.

Se um item vai para a categoria de “acessórios de áudio” quando, na verdade, é um instrumento musical, dificilmente ele será encontrado por quem precisa.

A antecedência também é importante para que o marketplace que você utiliza tenha tempo de aprovar todos os itens. Nesse caso, uma boa prática é enviar todos os itens de uma só vez, de forma massiva, ao invés de um por um, para que todos sejam liberados de uma só vez.

Também é importante inserir a maior quantidade possível de detalhes sobre o produto, como uma descrição, imagens nítidas e características mais importantes em destaque. Lembre-se, não é porque os clientes estão ávidos por consumir que eles vão deixar de analisar suas compras antes de concretizá-las.

2. Conheça quais produtos precisam de maiores descontos
A curva de experiência ABC é um método utilizado pelos lojistas para saber quais são os produtos que respondem pela maior quantidade de vendas numa loja.

No seu e-commerce, é certo que alguns itens vendem bastante, enquanto outros, apesar de importantes, respondem por um volume bem menor de vendas. Você deve saber e destacar quais são esses produtos para elaborar estratégias de descontos eficazes.

Separe três categorias de acordo com o produto do volume de vendas e da receita gerada por cada item, que resultará no valor total do produto:

Classe A — poucos produtos que respondem pela maior fatia do valor total;
Classe B — itens que correspondem a uma parcela mediana no valor total;
Classe C — produtos que têm peso menor no valor total.
Note que os produtos Classe C não necessariamente vendem pouco, talvez apenas tenham preço menor.

A fórmula para calcular os percentuais de cada categoria variam de acordo com o leque de produtos disponíveis na sua loja. Na hora de aplicar as promoções, use esses dados para decidir quais os itens que merecem maior desconto e quais já têm boa saída em datas comuns e não precisam de descontos agressivos.

Esse não é o único critério — os preços praticados pela concorrência também devem ser levados em consideração. Mas é um método importante para que o lojista não pague para vender na Black Friday.

3. Fique atento às questões logísticas
O intenso volume de vendas durante a Black Friday prediz entraves na área logística. E isso ocorre tanto internamente quanto junto aos operadores logísticos: às vezes, notas fiscais de vendas geradas na Black Friday demoram dias para serem geradas.

Nem é preciso enfatizar que tais situações geram transtornos com os clientes, que podem simplesmente cancelar as compras.

Para se precaver, reforce o setor de vendas e logística da sua loja. Se for o caso, comunique de maneira clara aos seus clientes que os pedidos podem demorar mais do que o usual para que sejam processados.

Para casos de desistências, fique atento também à logística reversa. A legislação brasileira prevê o direito do consumidor ao arrependimento em um prazo de 7 dias a partir do recebimento do produto ou da assinatura do contrato. Além disso, o consumidor não pode ser onerado, caso desista da compra.

4. Não deixe de dar atenção ao pós-vendas
A Black Friday não é apenas uma data de intensa busca pelo consumo, mas a possibilidade de iniciar um relacionamento com novos clientes. Esteja ciente de que a venda não acaba quando o produto é entregue; o acompanhamento da satisfação do cliente é o primeiro passo para atraí-lo a fazer novas compras posteriormente.

Quando o produto for entregue, peça avaliações do serviço e do item em si. Essas avaliações podem tanto ser para uso interno da loja quanto para publicação na página do produto. É importante que o cliente se sinta ouvido e atendido em suas demandas.

Se você usa marketplace para vender produtos e serviços, saiba como ter uma gestão de sucesso na Black Friday.

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