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A crise internacional, a guerra e suas consequências.

A guerra que já se estende há mais de 20 dias, vem de muito antes e tudo indica que se arrastará por tempo indeterminado, ainda que cessem os ataques visíveis com armas. Essa é a realidade escancarada para o Leste Europeu e para todo o mundo.

As bombas do exército Russo, que já provocaram o êxodo de mais de 3,0 milhões de ucranianos e milhares de mortes, destruíram até agora não somente vidas, mas uma parcela considerável da infraestrutura ucraniana e abalou a economia mundial.

O Brasil é um dos países que mais sofre com as consequências dessa guerra, geograficamente tão distante, e que já provocou abalos sísmicos na combalida economia nacional.

A alta do petróleo, a desastrosa condução da política exterior, combinadas com as movimentações de mais um ano de eleições gerais, só demonstram que para os políticos profissionais a guerra é uma oportunidade e não algo terrível para a humanidade.

Os líderes mundiais são incapazes de conduzirem a uma solução e, apesar de dizerem que acreditam em canais diplomáticos, o que está em jogo são questões que levaram à Primeira e à Segunda Guerras mundiais: controles de territórios, exploração e rotas de matérias primas, domínio político sobre povos e economias.

O mundo enfrenta uma pandemia que já vitimou mais de 18 milhões de pessoas em todo o mundo. Em nosso país mais de 650 mil pessoas pagaram com a vida em decorrência de um vírus que revelou que para os líderes mundiais, a regra primordial é aquela que muito bem conhecemos aqui: “a farinha é pouca, meu pirão primeiro”.

As desigualdades foram elevadas à enésima potência. Enquanto as nações “desenvolvidas” já aplicavam dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em grande parte da população, nações como o Haiti e países Africanos sequer haviam vacinado as populações de alto risco. E em nosso país, uma tragédia inominável: governantes disputando narrativas, negando a eficácia de vacinas e fazendo campanha aberta contra elas, um pandemônio verdadeiro entre os poderes que deveriam estar unidos zelando pelo povo e pela Nação.

Se um discurso ou uma crise localizada já fazem disparar os preços nas gôndolas de supermercados e crescer filas nos postos de gasolina, imagine uma guerra!

É terrível ver o nosso país e o mundo marchando para um cenário em que a humanidade perde um pouco da sua essência a cada dia devido a forma como as lideranças mundiais conduzem uma crise da magnitude atual.

A população da Ucrânia, no olho do furacão dessa crise mundial, está entre a cruz e a espada: de um lado os EUA e o “ocidente”, que ao longo dos últimos anos fizeram movimentos claros para expandir sua influência com dinheiro e armas. Do outro a Rússia, que vê seu domínio sobre o Leste Europeu minguando a olhos vistos, principalmente desde o fim da URSS, e como potência atômica que é, não tem o pudor de tratar toda a região como seu quintal e “protetorado”, mesmo que para isso tenha que primeiro destruí-la, para depois lucrar muito a reconstruindo. Até os que se abstêm contribuem para prolongar o sofrimento de milhões.

É o mal desses tempos sombrios que vivemos.

Enquanto os políticos brigam pelos despojos da guerra e medem como podem sair ganhando algo com seus atos e consequências, os setores mais lúcidos da sociedade é que precisam buscar saídas para reduzir os impactos da crise. Pois a maior parte dos alimentos que chega à mesa dos brasileiros vem da pequena e média produção rural, que sofre com a alta dos insumos e dos combustíveis. Pois apesar da crise e da guerra, o desemprego já alcançou números terríveis e aqueles que têm condições de trabalhar, em sua grande parte vê seus recursos cada vez mais incapazes de arcar com os gastos. Pois uma geração inteira já teve perdas em educação que levaremos mais de uma década para superar. Isto para citar apenas alguns dos graves problemas que temos hoje e pela frente.

Não podemos ser forçados a escolher entre o “menos pior”. Os impactos da pandemia e da crise em nosso país não se comparam ao horror de uma guerra com bombas, mas praticamente tudo aqui ainda está para fazer. Do sistema de ensino, saúde, transporte, segurança e as próprias instituições democráticas. As reformas prometidas e necessárias foram esquecidas, travando o desenvolvimento do Brasil.

Estejamos atentos e com a mente nas gerações que crescerão no Brasil e no mundo carentes de tudo, sobretudo de lideranças capazes de os conduzirem para um futuro de paz e prosperidade.

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